segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

[Resenha] O Caso dos Dez Negrinhos

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Título - O Caso dos Dez Negrinhos
Autora - Agatha Christie
Editora - Globo
Ano da publicação - 1939

SINOPSE: Dez pessoas diferentes recebem um mesmo convite para passar um fim de semana na remota Ilha do Soldado. Na primeira noite, após o jantar, elas ouvem uma voz acusando cada uma de um crime oculto cometido no passado. Mortes inexplicáveis e inescapáveis então se sucedem. E a cada convidado eliminado, também desaparece um dos soldadinhos que enfeitam a mesa de jantar. Quem poderia saber dos dez crimes distintos? Quem se arvoraria em seu juiz e carrasco? Como escapar da próxima execução?


Dez pessoas são convidadas de formas diferentes para passar um tempo na Ilha do Negro, por alguém que se identifica como Sr. U.N.Owen. Logo que chegam na ilha, todos estão ansiosos para conhecer seu anfitrião, mas acabam descobrindo que ele não poderá comparecer.

Após o jantar, eles são surpreendidos por uma misteriosa voz que vem da parede, acusando a cada um por crimes que cometeram no passado. O pânico toma conta de cada um, logo após este ocorrido

O caso começa a ficar mais interessante quando a primeira pessoa morre após se engasgar com seu drinque depois do jantar. A segunda, caiu em um sono profundo e morreu dormindo. Não poderia ser coincidência, principalmente depois que descobrem os versos de uma antiga história infantil, que parecia estar citando as mortes das pessoas que estavam na ilha.



Dez negrinhos vão jantar enquanto não chove;
Um deles se engasgou, e então ficaram nove.
Nove negrinhos sem dormir: não é biscoito!
Um deles cai no sono, então ficaram oito;
Oito negrinhos vão a Devon em charrete;
Um deles quis ficar, então ficaram sete.
Sete negrinhos vão rachar lenha, mas eis
Que um deles se corta, então ficaram seis;
Seis negrinhos de uma colmeia fazem brinco;
A abelha picou um, e então ficaram cinco,
Cinco negrinhos vão ao fórum, a tomar os ares;
Um deles foi julgado, então ficaram dois pares.
Quatro negrinhos vão ao mar; a um tragou de vez
O arenque defumado, e então ficaram três.
Três negrinhos passeando no zoológico. E depois?
O urso abraçou um, e então ficaram dois.
Dois negrinhos brincando no sol, sem medo algum;
Um deles se queimou, e então ficou só um.
Um negrinho está sozinho, é só um;
Ele se enforcou, e não sobrou nenhum.

Dez pessoas em uma ilha, um é o assassino. Há ainda outra coisa intrigante, a medida que os indivíduos vão morrendo, desaparece uma das dez figurinhas de porcelana que estão disposta no centro da mesa de jantar.



O mais intrigante é que quando você pensa ter descoberto quem é o assassino, este morre. Você fica o livro todo tentando descobrir quem é o dito cujo. É relevante dizer que a leitura é extremamente envolvente, principalmente porquê há muito suspense e segredos entrelaçados. O melhor é ser surpreendido com o desfecho final do livro, que carrega todas as explicações e dá um fim para todas as hipóteses sobre o assassino.


Inicialmente o livro foi publicado no Brasil como O Caso dos Dez Negrinhos, logo em 2008 ele foi publicado como E Não Sobrou Nenhum. E para quem se interessar, também tem o filme.

Abraços, Alana.

4 comentários:

  1. Nossa. Uma ótima escrita, me senti até com vontade de ler o livro.
    Meus parabéns! Continue assim ...

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    1. muito obrigada! :) é importante saber que está gostando rs

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  2. GENTE DO CÉU!!! EU PRECISO DESSE LIVRO!!! Quero muuuuuito e toda hora vejo um novo post falando bem, ai meu deus hahaha. Parece maravilhoso!!!

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    1. Leia mesmo! Ele é um dos melhores livros que já li! Recomendo ele sempre

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